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Manfrini: Ídolo da Ponte Preta e Fluminense Falece aos 75 Anos
Por Redação FutPonte em 10/12/2025 14:43
A Trajetória Inicial: Manfrini e a Ponte Preta
O cenário do futebol brasileiro amanheceu de luto nesta quarta-feira (10) com a dolorosa notícia do falecimento de Antônio Manfrini Neto. Aos 75 anos, o ex-meio-campista, que deixou sua marca indelével em clubes como a Ponte Preta e o Fluminense, sucumbiu em São Paulo a complicações decorrentes de pneumonia e insuficiência cardíaca.
Sua jornada no esporte, no entanto, teve início nas raízes campineiras. Foi na Ponte Preta que Manfrini começou a traçar seu caminho, vestindo a camisa alvinegra entre os anos de 1967 e 1972. Na Macaca, o jovem talento lapidou suas habilidades, consolidando as bases para uma carreira que o consagraria como um dos grandes nomes do futebol nacional.
Antes de se tornar uma figura emblemática em outros grandes clubes, Manfrini demonstrou seu potencial na equipe alvinegra, período crucial para seu amadurecimento como atleta profissional.
O Apogeu no Fluminense: A Máquina Tricolor e o "Gene Kelly"
Após sua fase inicial na Ponte Preta , Manfrini teve uma breve, mas notável, passagem pelo Palmeiras em 1973, onde participou de apenas quatro confrontos, mas balançou as redes adversárias por quatro vezes, demonstrando sua efetividade.
Contudo, foi no Rio de Janeiro que Manfrini alcançaria o estrelato, integrando a lendária "Máquina Tricolor" do Fluminense, uma equipe que deixou marcas profundas na história do futebol brasileiro nos anos 70. Com a camisa do tricolor carioca, o meio-campista disputou 157 partidas, registrando um impressionante total de 62 gols. Sua contribuição foi fundamental para a conquista de dois Campeonatos Cariocas, em 1973 e 1975.
No título de 1975, Manfrini firmou-se como titular no setor de meio-campo, atuando ao lado de Rivellino em um time que, naquele mesmo ano, alcançaria a fase semifinal do Campeonato Brasileiro. Em 1973, ano de seu primeiro estadual pelo Flu, ele não apenas foi campeão, mas também se destacou como artilheiro do Campeonato Carioca. Sua performance na final de 1973, um Fla-Flu memorável sob forte chuva, onde anotou dois gols na vitória por 4 a 2 sobre o Flamengo, lhe rendeu o apelido carinhoso de "Gene Kelly", em alusão ao protagonista do clássico cinematográfico "Cantando na Chuva".
A Carreira Pós-Fluminense e o Legado de um Craque
Após o período de glória no Fluminense, Manfrini continuou sua jornada no futebol. Em 1976, ele se transferiu para o Botafogo, onde permaneceu até 1979, deixando sua marca no clube alvinegro. Sua carreira profissional foi encerrada no Juventus-SP, em 1981, onde pendurou as chuteiras após anos de dedicação e brilhantismo nos gramados.
A notícia de sua partida gerou uma onda de consternação e homenagens. O Fluminense, clube onde Manfrini alcançou grande projeção, expressou seu pesar por meio das redes sociais, reconhecendo a importância do atleta em sua história:
?O Fluminense Football Club lamenta profundamente o falecimento de Antônio Manfrini Neto, o Manfrini, bicampeão estadual pelo Flu em 1973 e 75?
Antônio Manfrini Neto será lembrado não apenas por seus gols e títulos, mas por sua elegância em campo e pela paixão que dedicou ao futebol. Sua história, que começou na Ponte Preta e se estendeu por grandes palcos do esporte, permanece viva na memória de torcedores e admiradores.
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