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Ponte Preta em Risco de Punição Severa no STJD Após Invasão de Campo na Série C
Por Redação FutPonte em 07/12/2025 09:13
As Consequências da Euforia: Ponte Preta Diante do STJD
A Macaca se prepara para um momento crucial na próxima quarta-feira, quando seu destino será avaliado pela 3ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A pauta principal envolve a lamentável invasão do gramado, observada após a gloriosa conquista do título da Série C do Campeonato Brasileiro, em 25 de outubro. Este processo coloca o clube campineiro sob a sombra de uma sanção severa.
A instituição foi enquadrada em dois dispositivos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: o artigo 213, inciso I, que aborda a desordem, e o artigo 191, inciso III, referente ao descumprimento de obrigação legal. As penalidades para tais infrações podem variar de uma multa simbólica de R$ 100 a um valor expressivo de R$ 100 mil.
Contudo, o regulamento estabelece um agravante significativo: caso a "desordem, invasão ou lançamento de objeto for de elevada gravidade ou causar prejuízo ao andamento do evento desportivo", a punição pode se estender para a perda de mandos de campo, variando de uma a dez partidas. Este cenário projeta uma preocupação considerável para o futuro da Ponte Preta em seus domínios.
O Relato do Árbitro e as Agravantes da Celebração
A base da denúncia que pesa sobre o clube é o relatório da partida, elaborado e assinado pelo árbitro mineiro Felipe Fernandes de Lima. No documento enviado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o juiz detalhou uma invasão generalizada por parte dos torcedores da Ponte. Além disso, o relato aponta o desaparecimento das duas placas eletrônicas de substituição, um incidente que adiciona um componente de gravidade material ao episódio.
A súmula da partida também registrou o uso de sinalizadores em diversos momentos do confronto, indicando uma falha na segurança e controle do evento. O auditor George Suetônio Ramalho Júnior é o relator responsável por conduzir este caso, que promete ser um dos mais debatidos na instância disciplinar.
A celebração, que culminou na invasão, teve seus primeiros sinais com a bola ainda em jogo. Relatos indicam que a entrada de pessoas sem ingresso foi liberada e uma queima de fogos ocorreu na área interna do estádio, delineando um cenário de desorganização que precedeu a tomada do gramado. A imagem da torcida da Ponte tomando o gramado para comemorar o título da Série C é icônica, mas as consequências podem ser duras.
Atletas e Comissão Técnica da Ponte Preta no Banco dos Réus
Além da própria instituição, jogadores e membros da comissão técnica da Ponte Preta também figuram na pauta do julgamento, enfrentando acusações individuais que podem resultar em suspensões. A seguir, um detalhamento das denúncias e suas respectivas penalidades previstas:
| Envolvido | Clube | Artigo | Descrição | Penalidade Prevista |
|---|---|---|---|---|
| Danrlei (Zagueiro) | Ponte Preta | 254-A, §1º | Agressão física | Suspensão de 4 a 12 partidas |
| Kevyn (Lateral-esquerdo) | Ponte Preta | 250, §1º | Empurrão acintoso fora da disputa de bola | Suspensão de 1 a 3 partidas |
| Lauro (Preparador de Goleiros) | Ponte Preta | 258 | Conduta contrária à disciplina e ética desportiva | Suspensão de 1 a 6 partidas |
Londrina Também Enfrenta Punições por Tumulto na Final
O julgamento não se restringe apenas à Ponte Preta e seus integrantes. Do lado do Londrina, adversário na final da Série C, o técnico Roger, o zagueiro Vanderley e o massagista Fábio dos Santos também foram incluídos no processo. O próprio clube paranaense será julgado em conjunto.
Todos foram denunciados por participação em uma briga generalizada que eclodiu ao término da partida, adicionando um capítulo lamentável aos acontecimentos que marcaram a decisão do campeonato.
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