Ponte Preta: Entenda as Ações Judiciais de Atletas e os Valores Cobrados

A Ponte Preta se vê, mais uma vez, no centro de disputas judiciais envolvendo ex-atletas. Recentemente, o atacante Jean Dias formalizou uma ação contra a instituição, reivindicando um montante substancial por obrigações financeiras não cumpridas.

A soma pleiteada por Jean Dias atinge a cifra de R$ 795.297,18, englobando uma série de débitos, como vencimentos referentes aos meses de junho e julho, direitos de imagem, parcelas proporcionais de férias e 13º salário, depósitos de FGTS, luvas contratuais, auxílio-moradia e valores rescisórios.

Conforme informações levantadas pela imprensa especializada, a saída do jogador do quadro alvinegro não decorreu de um consenso amigável, mas sim de uma determinação judicial, após a impossibilidade de um acordo rescisório. Frente ao impasse, os procuradores do atacante protocolaram a ação em 8 de agosto, visando a dissolução do vínculo contratual por via judicial. O pleito foi acolhido, e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi devidamente notificada, registrando a desvinculação no Boletim Informativo Diário (BID) em 13 de agosto.

Detalhamento da Ação de Jean Dias Contra a Macaca

Aos 33 anos, Jean Dias vestiu a camisa da Macaca em 26 oportunidades, contribuindo com três gols e o mesmo número de assistências ao longo de sua passagem. Após sua desvinculação da Ponte Preta , e sem concretizar uma oportunidade em clubes estrangeiros, o atleta foi posteriormente anunciado como novo reforço do Atlético-GO para a continuidade da temporada da Série B.

Não apenas Jean Dias , mas também o lateral-direito Maguinho, hoje integrante do elenco do América-MG sob o comando de Alberto Valentim, havia iniciado um processo similar contra a Ponte Preta . O valor reivindicado por Maguinho era significativamente superior, aproximando-se dos R$ 3 milhões, com o montante exato de R$ 2.892.863,32. As cobranças de Maguinho incluíam dois meses de salários e direitos de imagem (junho e julho), sete meses de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) em atraso, três meses de auxílio-moradia, além de multas contratuais e outras pendências.

Contudo, diferentemente do caso de Jean Dias , a ação movida por Maguinho foi suspensa após a concretização de um entendimento entre o clube e os representantes do atleta. A expectativa agora reside no cumprimento integral do que foi acordado pela Ponte Preta , sob pena de a ação judicial ser reativada caso haja qualquer atraso no pagamento de uma das parcelas.

Foto: (Júlio César Costa/Especial PontePress)

Dívidas Milionárias: A Situação de Maguinho com a Ponte

A seguir, uma tabela detalhada com os valores e as naturezas das cobranças apresentadas pelos atletas:

Questionada por sua assessoria de imprensa sobre os litígios em curso, a Ponte Preta manteve sua postura habitual de não emitir comentários acerca de processos judiciais que se encontram em andamento.