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Ponte Preta: Reservas Decisivos no Empate Contra Náutico - Análise Profunda
Por Redação FutPonte em 27/09/2025 20:03
No recente confronto da Ponte Preta contra o Náutico, o resultado final de 1 a 1 na Série C do Campeonato Brasileiro deixou uma lição clara: a profundidade do elenco pode ser um fator determinante. O empate, conquistado fora de casa, revelou uma equipe que, apesar de enfrentar dificuldades com sua formação inicial, soube encontrar soluções no banco de reservas para evitar uma derrota.
A estratégia inicial do técnico Marcelo Fernandes, moldada pela ausência de Jeh, que não tinha condições de jogo, pendeu para um viés mais defensivo. Contudo, essa abordagem não se mostrou eficaz de imediato, e o time titular demonstrou certas fragilidades que precisaram ser corrigidas ao longo da partida.
Apesar da dificuldade em criar oportunidades, alguns atletas da formação inicial conseguiram manter um nível de atuação que evitou um desastre ainda maior. Diogo Silva, no gol, mais uma vez transmitiu segurança, realizando uma defesa crucial nos minutos finais que solidificou o ponto conquistado. Na linha defensiva, Wanderson e Saimon consolidaram suas boas fases, mostrando-se seguros, ainda que Saimon tenha enfrentado desafios com Bruno Mezenga. Pacheco, inicialmente pressionado, conseguiu se recuperar e terminar o jogo em ascensão. No entanto, Artur teve uma tarde para esquecer, com um desempenho defensivo abaixo do esperado que culminou em sua substituição no intervalo.
A Estratégia Inicial e os Desafios do Time Titular
No meio-campo e ataque, a equipe titular apresentou limitações significativas. Léo Oliveira concedeu espaços importantes aos meias adversários, enquanto Élvis não conseguiu imprimir sua criatividade habitual, resultando em poucas chances de gol. Toró e Bruno Lopes, no setor ofensivo, apesar da disposição, não conseguiram preencher a lacuna deixada por Jeh , falhando em gerar perigo real à meta do Náutico.
A ausência de um centroavante de referência impactou diretamente a capacidade de finalização da Ponte, forçando o técnico a repensar a dinâmica da equipe. Foi nesse cenário de adversidade que a decisão de acionar os reservas se tornou o ponto de virada.
O Banco de Reservas: A Chave para a Reação Alvinegra
A entrada de Kevyn no lugar de Artur já no intervalo sinalizou uma mudança de postura. O lateral se superou em campo, demonstrando um empenho notável. Rodrigo Souza, que substituiu Jeh , cumpriu sua função de proteger a defesa, embora tenha tido imprecisões na construção das jogadas.
No entanto, a verdadeira transformação veio com as outras substituições. Serginho trouxe mobilidade e qualidade nas bolas paradas, culminando em um cruzamento preciso que resultou no gol de empate. Miguel, mais uma vez, provou ser um jogador decisivo, repetindo o feito da vitória contra o Brusque ao balançar as redes. Diego Tavares, em sua melhor atuação desde que chegou à Macaca, tornou-se o termômetro da equipe na reta final, injetando energia e perigo. Gustavo Teles também entrou com a mentalidade de decisão, sem sentir o peso do jogo.
O técnico Marcelo Fernandes, apesar de uma estratégia inicial questionável devido à opção por um time mais defensivo, demonstrou acerto nas trocas. Sua capacidade de ler o jogo e promover as substituições corretas foi fundamental para que a Ponte Preta saísse de campo com um ponto, evidenciando que, por vezes, a solução está na profundidade do elenco .
Análise do Desempenho Individual: Quem Brilhou e Quem Deixou a Desejar
Confira a avaliação detalhada do desempenho de cada jogador da Ponte Preta na partida contra o Náutico, com as notas atribuídas pela imprensa especializada e pelo público:
| Posição | Jogador | Nota GE | Nota Público | Comentário |
|---|---|---|---|---|
| GOL | Diogo Silva | 7.0 | 7.0 | Novamente passou segurança ao sistema defensivo e salvou a Macaca em chute no fim. |
| LAT | Pacheco | 6.0 | 6.0 | Sofreu no início do segundo tempo, mas cresceu na reta final. |
| ZAG | Wanderson | 6.0 | 6.0 | Vive uma grande fase e novamente foi seguro. |
| ZAG | Saimon | 6.0 | 6.0 | A exemplo do parceiro de defesa, vive boa fase, embora tenha sofrido com Bruno Mezenga. |
| LAT | Artur | 5.0 | 5.0 | Defensivamente não fez um bom jogo. Tomou cartão amarelo e foi substituído. |
| LAT | Kevyn | 6.0 | 6.0 | Entrou na vaga de Artur no intervalo e se superou. |
| MEI | Rodrigo Souza | 5.5 | 5.5 | Entrou na vaga de Jeh, sem condições de jogo. Protegeu bem a defesa, mas errou passes na construção. |
| MEI | Serginho | 7.0 | 7.0 | Deu mais mobilidade no meio-campo. Levou perigo nas bolas paradas e fez o cruzamento perfeito para Miguel empatar. |
| MEI | Luiz Felipe | 7.0 | 7.0 | Se na técnica tem algumas limitações, compensa com muita disposição. |
| MEI | Léo Oliveira | 5.5 | 5.5 | Deu alguns espaços para os meias do Náutico. |
| MEI | Miguel | 8.0 | 8.0 | Mais uma vez decisivo, a exemplo da vitória sobre o Brusque, quando sofreu o pênalti convertido por Élvis. Desta vez, foi o autor do gol. |
| MEI | Élvis | 5.5 | 5.5 | Não teve uma tarde brilhante, sem conseguir criar. |
| ATA | Diego Tavares | 7.5 | 7.5 | Melhor jogo desde que chegou da Ponte. Foi o termômetro da Macaca na reta final. |
| ATA | Toró | 5.0 | 5.0 | Muita disposição e pouca criatividade. Sentiu a falta de Jeh no ataque. |
| MEI | Gustavo Teles | 6.5 | 6.5 | Entrou com espírito de decisão e não sentiu o peso do jogo. |
| ATA | Bruno Lopes | 5.5 | 5.5 | Participou mais que Toró, mas também sem brilhantismo. |
| TEC | Marcelo Fernandes | 6.5 | 6.5 | Optou por um time mais defensivo com a ausência de Jeh. A estratégia não deu certo. Porém, quando substituiu, foi feliz, pois os reservas ajudaram a Macaca no empate. |
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